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Bolsonaro contesta inelegibilidade determinada pelo TSE

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a questionar, nesta terça-feira (18), os motivos que levaram à sua inelegibilidade, imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em duas condenações distintas.

“Por que estou inelegível? Por me reunir com embaixadores? Por discursar no 7 de setembro? Isso é motivo para impedir minha candidatura ou estão tentando negar a democracia?”, declarou Bolsonaro após uma reunião com parlamentares da oposição no Senado.

A primeira condenação ocorreu em junho de 2023, quando o TSE decidiu torná-lo inelegível por oito anos, alegando abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. O tribunal entendeu que, ao reunir embaixadores em julho de 2022, Bolsonaro atacou o sistema eleitoral sem apresentar provas.

Meses depois, ele recebeu uma nova condenação pela Corte Eleitoral, desta vez por abuso de poder político e econômico durante as comemorações do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, em meio à campanha presidencial.

No Congresso, aliados do ex-presidente articulam mudanças na Lei da Ficha Limpa para tentar reverter sua inelegibilidade. Um projeto de lei complementar, apresentado pelo deputado Bibo Nunes (PL-RS), propõe reduzir de oito para dois anos o período em que um político condenado fica impedido de disputar eleições.

Bolsonaro argumenta que a legislação tem sido usada para prejudicar a direita e favorecer adversários. “Me impedir de concorrer é uma afronta à democracia”, afirmou.

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