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Michelle Bolsonaro reage às acusações de Mauro Cid e critica vazamentos seletivos

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se pronunciou publicamente para refutar as acusações feitas pelo tenente-coronel Mauro Cid em sua delação premiada, classificando as alegações como infundadas e apontando o vazamento das informações como uma estratégia política. Em uma nota divulgada pelo PL Mulher, do qual é presidente, Michelle afirmou que as acusações não têm respaldo em provas concretas e que são apenas uma “cortina de fumaça” para desviar a atenção de outros problemas do governo Lula.

No comunicado, Michelle enfatizou que a alegação já havia sido ventilada em 2023, mas nunca foi comprovada. “Essa ‘revelação’ já havia sido ventilada em 2023, mas nunca conseguiram comprovar absolutamente nada porque não há o que ser comprovado. Trata-se de mais uma cortina de fumaça”, afirmou, reforçando que não há evidências que sustentem as acusações feitas por Cid.

Ela também sugeriu que os vazamentos seletivos de informações estão sendo usados para desviar a atenção das dificuldades do governo atual. “A queda de popularidade do presidente Lula e os erros de sua gestão são os verdadeiros motivos por trás desses ataques”, disse Michelle, sugerindo que as acusações contra ela estão sendo aproveitadas para enfraquecer a oposição.

Michelle Bolsonaro também criticou o que chamou de “vazamentos seletivos e coordenados”, que envolvem órgãos públicos e veículos de imprensa. Para ela, essas ações configuram uma tentativa de instrumentalizar politicamente as instituições do Estado, o que ela comparou a práticas vistas em outros países, como os Estados Unidos e a Venezuela. “Esses vazamentos seletivos, bem como a repercussão, aparentemente coordenada, em veículos de imprensa que recebem grandes ‘incentivos’ de propaganda do governo, têm todas as características que indicam uma possível utilização da estrutura do Estado para perseguir adversários políticos”, afirmou.

A ex-primeira-dama também fez uma ironia sobre as acusações ao compartilhar, em suas redes sociais, uma postagem com a manchete de uma reportagem que sugeria sua participação em um plano golpista. A postagem foi acompanhada de risadas e figurinhas, indicando seu ceticismo em relação às alegações.

As declarações de Michelle Bolsonaro acontecem em meio à polêmica gerada pela delação premiada de Mauro Cid, que inclui afirmações de que Michelle e Eduardo Bolsonaro teriam incentivado Jair Bolsonaro a seguir um plano golpista após sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. Segundo Cid, o ex-presidente teria recebido aliados no Palácio da Alvorada, onde, enquanto dois grupos eram contra um golpe, um grupo mais radical defendia a assinatura de um decreto de ruptura democrática. Michelle e Eduardo Bolsonaro, segundo Cid, estariam entre os membros desse grupo.

A delação também menciona outros nomes como Felipe Martins, ex-assessor internacional de Bolsonaro, e o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), como supostos envolvidos no plano. A situação segue gerando grande repercussão na opinião pública e no meio político, com a defesa de Michelle insistindo na falta de fundamentos das acusações e apontando uma estratégia para desviar o foco dos problemas enfrentados pelo governo atual.

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