Dia das Mulheres e Meninas na Ciência e Engenharia: Projetos de Extensão do PI Incentivam Jovens nas Exatas
Na terça-feira (11), é comemorado o Dia das Mulheres e Meninas na Ciência e Engenharia, celebrando as conquistas e o crescente espaço que as mulheres vêm ganhando nas áreas de ciências e engenharia. Na Universidade Federal do Piauí (UFPI), dois projetos de extensão estão trabalhando para incentivar e apoiar a participação das mulheres em áreas predominantemente masculinas.
O Projeto Athena, focado em mulheres na Engenharia, tem sido fundamental para a inclusão e apoio mútuo. Ellen Vieira, aluna de Engenharia Elétrica e participante do projeto, destacou a importância do apoio entre mulheres na área. “Conheci mulheres que me motivam a continuar. Esse apoio fez toda a diferença para mim. Projetos como esse são essenciais para trazer mais diversidade para a Engenharia Elétrica. Quanto mais mulheres entram na área, mudamos esse ambiente de uma forma mais igualitária”, explica Ellen.
De acordo com a professora Fabíola Linard, docente de Engenharia Elétrica da UFPI e coordenadora do projeto Athena, apesar dos desafios, as mulheres têm demonstrado cada vez mais seu potencial nos campos de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Ela afirma que a representatividade feminina ainda é baixa, especialmente em cursos como engenharia elétrica, mas as iniciativas de apoio, como programas de mentoria e bolsas de estudo voltadas para mulheres, estão crescendo.
“As iniciativas para a equidade de gênero são fundamentais. Programas como esses ajudam a garantir que as mulheres possam contribuir mais para o avanço científico”, afirma Fabíola Linard.
Além disso, o Projeto Saphira foca em meninas do ensino fundamental, incentivando o aprendizado de engenharia de uma maneira lúdica e prática. A estudante de Engenharia Civil, Kaillani Anchieta, que participa do Saphira, comentou sobre a importância de tornar o aprendizado acessível e divertido. “Muitas meninas não são incentivadas a entrar no mundo das exatas. É dito que não há espaço para elas, porque normalmente não são as mulheres que constroem ou montam algo. Isso é visto como parte do mundo masculino”, afirma Kaillani.
O Saphira, assim como o Athena, também tem sido uma rede de apoio, fortalecendo a presença de mulheres e meninas no campo da engenharia e das ciências, criando um ambiente mais inclusivo e igualitário.