Mulher que passou mal em casa de família envenenada em Parnaíba, veio a óbito nesta sexta-feira
Maria Jocilene Silva, de 41 anos, que estava internada na UTI do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), na cidade de Parnaíba, litoral do Piauí, veio a óbito nessa sexta-feira (24), após se sentir mal em casa de família envenenada. Maria Jocilene , estava internada desde de quarta-feira (22) e seu estado era considerado grave.
A informação foi confirmada no inicio da tarde, pelo o próprio hospital onde a Maria estava internada, o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA). Em nota o HEDA afirmou que todos os procedimentos cabíveis estão sendo adotados.
“Após a constatação do óbito, o corpo será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os devidos procedimentos. A causa do falecimento será divulgada somente após a conclusão da investigação”, diz o comunicado.
Maria Jocilene é ex-nora de Maria dos aflitos, que é mãe de Francisca Maria e Manoel Leandro e avó das crianças mortas em episódios anteriores de envenenamento.
A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre o caso. Na semana passada, vizinhos foram levados á delegacia para prestarem depoimentos.
Sequência de Mortes

Cinco pessoas da mesma família vieram a óbito, após comerem um arroz envenenado. Segundo um laudo Instituto de Medicina Legal (IML), o arroz estava contaminado com terbufós, uma substância tóxica semelhante ao chumbinho utilizada em pesticidas e cuja venda é proibida no Brasil. Veja, abaixo, quem consumiu o alimento:
- Francisca Maria da Silva, de 32 anos (mãe de Maria Gabriela) – morta;
- Manoel Leandro da Silva, de 18 anos (tio de Maria Gabriela) – morto;
- Maria Gabriela da Silva, de 4 anos – morta;
- Maria Lauane da Silva, de 3 anos (irmã de Maria Gabriela) – morta;
- Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses (irmão de Maria Gabriela) – morto;
- Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos (padrasto de Francisca Maria) – recebeu alta e está preso suspeito do crime. A Polícia investiga se ele realmente comeu o alimento;
- Uma adolescente de 17 anos (tia de Maria Gabriela) – recebeu alta;
- Maria Jocilene da Silva, de 32 anos (vizinha da família) – recebeu alta e foi socorrida novamente nesta quarta;
- Um menino de 11 anos (filho de Maria Jocilene) – recebeu alta.
Francisco de Assis, o padrasto de uma das vítimas, é o principal suspeito do crime. Ele chegou a comer o arroz e foi internado junto com os familiares, apresentando supostos sintomas de envenenamento, mas teve alta no mesmo dia e está temporariamente preso desde o dia 8 de janeiro.
Francisco admitiu que sentia “nojo e raiva” da enteada e não gostar de seus filhos, mas nega ter cometido o crime. Já a polícia acredita que Francisco fingiu passar mal e, na verdade, comeu uma porção de arroz sem está envenenado. A polícia também afirma que Francisco deu várias versões sobre o ocorrido e que houve contradições em seu depoimento.