Piauí tem o menor tempo de espera por consulta médica no Brasil, aponta DataSUS
O Piauí lidera o ranking nacional com o menor tempo de espera por consultas médicas no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo levantamento divulgado pelo DataSUS e compartilhado pelo perfil “Brasil em Mapas”, conhecido por traduzir dados públicos em infográficos e mapas informativos.
De acordo com os dados, os piauienses aguardam, em média, apenas 10 dias por uma consulta médica. O número é cinco vezes inferior à média nacional, que atualmente é de 57 dias. Na outra ponta do ranking, o Distrito Federal registra o maior tempo de espera, com 150,3 dias.
Em março, o jornal O Globo já havia destacado o bom desempenho do estado na área da saúde. O resultado é atribuído, principalmente, ao uso de tecnologias digitais para ampliar o acesso aos serviços, por meio do programa Piauí Saúde Digital, coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).
“Esse é um resultado que reflete o compromisso com a saúde pública, especialmente através do Piauí Saúde Digital”, destacou o governador Rafael Fonteles.
O programa tem permitido que moradores de municípios distantes da capital tenham acesso a consultas e exames médicos especializados sem a necessidade de deslocamento para centros urbanos maiores. Além disso, o fortalecimento da estrutura dos hospitais regionais, com aquisição de equipamentos modernos, tem contribuído para a melhoria do atendimento.
O secretário de Saúde, Antonio Luiz Soares, reforça que a digitalização da rede em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) tem sido fundamental para a agilidade nos diagnósticos:
“Com a implantação do Piauí Saúde Digital em todas as UBSs, o tempo de espera tende a cair ainda mais, garantindo resolutividade rápida e efetiva para quem depende do SUS”, afirmou.
O levantamento também aponta que outros estados nordestinos estão entre os melhores colocados: Bahia (12 dias), Alagoas (13 dias) e Maranhão (17 dias). As regiões Norte (55 dias) e Nordeste (29 dias) têm, em média, os menores tempos de espera, enquanto Sul (73), Sudeste (67) e Centro-Oeste (82) enfrentam maiores dificuldades.
