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Operação “Rolezinho” reprime direção perigosa e apologia ao crime em Teresina

A Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) deflagrou, na manhã desta terça-feira (17), mais uma fase da Operação “Rolezinho”, voltada ao combate à direção perigosa e à apologia ao crime em redes sociais. A ação ocorreu no Projeto Mandacaru, na zona Sudeste de Teresina, e foi coordenada pela Superintendência de Operações Integradas (SOI).

Durante a ofensiva, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão domiciliar e aplicadas medidas cautelares contra um investigado apontado como organizador de encontros com direção temerária e exibição de manobras arriscadas em vias públicas.

Entre as sanções determinadas pela Justiça estão:

  • Recolhimento domiciliar noturno, das 19h às 6h, e integral nos fins de semana;
  • Monitoramento por tornozeleira eletrônica por 90 dias;
  • Suspensão da CNH por seis meses e proibição de emissão de novo documento no período;
  • Proibição de frequentar eventos ilegais com veículos ou locais onde ocorram rachas e manobras perigosas;
  • Comparecimento mensal em juízo e comunicação obrigatória de mudança de endereço;
  • Proibição de deixar a comarca sem autorização judicial.

No ambiente digital, o investigado também foi obrigado a remover, em até 48 horas, conteúdos que promovam práticas ilícitas, como “rolezinhos”, direção perigosa e rachas. A Justiça ainda proibiu novas publicações relacionadas ao tema, sob pena de novas sanções.

De acordo com o delegado Matheus Zanatta, superintendente da SOI, a operação é uma resposta ao uso das redes sociais para incitação ao crime e à desordem urbana.

“O alvo vinha promovendo e divulgando práticas como direção perigosa, ‘grau’, rachas e perturbação do sossego. A internet não é terra sem lei. Quem usa as redes para incentivar o risco à vida será responsabilizado”, afirmou.

A Operação “Rolezinho” seguirá de forma contínua e estratégica em diferentes áreas da capital, com foco na prevenção de acidentes, combate ao uso irregular do espaço urbano e repressão à criminalidade digital.

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