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Motta envia caso de deputados que obstruíram plenário para a Corregedoria

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu encaminhar à Corregedoria Parlamentar as representações disciplinares contra 14 parlamentares de oposição envolvidos na obstrução do plenário nos dias 5 e 6 de agosto. A decisão foi tomada em reunião extraordinária convocada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e anunciada nesta quinta-feira (7).

O episódio, que durou cerca de 36 horas, ocorreu durante protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e resultou na paralisação dos trabalhos legislativos. Segundo a Mesa, a medida busca permitir a “devida apuração do ocorrido” e segue o Ato da Mesa nº 180/2025, que dá prazo de 48 horas para o corregedor apresentar parecer sobre possível suspensão cautelar de mandato.

Com o encaminhamento, caberá ao corregedor, deputado Diego Coronel (PSD-BA), recomendar o arquivamento ou o envio das representações ao Conselho de Ética, que decidirá sobre a abertura de processo disciplinar. A suspensão de mandato, caso aprovada, pode chegar a seis meses.

A lista de parlamentares inclui 12 deputados do PL, um do PP e um do Novo: Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Carlos Jordy (PL-RJ), Nikolas Ferreira (PL-MG), Zucco (PL-RS), Allan Garcês (PP-MA), Caroline de Toni (PL-SC), Marco Feliciano (PL-SP), Domingos Sávio (PL-MG), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Zé Trovão (PL-SC), Bia Kicis (PL-DF), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS) e Julia Zanatta (PL-SC).

Uma representação apresentada pelo PL contra a deputada Camila Jara (PT-MS) não foi incluída na lista final. Segundo Nikolas Ferreira, a parlamentar o teria empurrado durante a condução dos trabalhos pela presidência da Câmara.

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