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Ex-ministro destaca evolução do Brasil na oferta de proteína e segurança alimentar

Em discurso recente, o ex-ministro da Defesa fez um resgate histórico sobre a evolução da segurança alimentar e nutricional no Brasil, destacando a importância do setor agropecuário para o desenvolvimento do país.

Ele lembrou que, em décadas passadas, o Brasil chegou a importar carne contaminada após o acidente nuclear de Chernobyl, na antiga União Soviética, além de depender da ajuda internacional para suprir a alimentação escolar, como o leite em pó doado pelos Estados Unidos por meio da Aliança para o Progresso.

O ex-ministro também citou a célebre frase do humorista comunista Barão de Itararé: “No Brasil, quando o pobre comia uma galinha, é porque um dos dois estava doente”, para ilustrar a dificuldade histórica de acesso à proteína animal no país.

Ele destacou ainda um episódio marcante: na década de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil recrutou cerca de 600 mil jovens para compor a Força Expedicionária Brasileira (FEB), mas 540 mil foram dispensados por insuficiência de peso e altura. “Nossa juventude não tinha massa muscular nem altura suficiente para defender o país”, afirmou.

Ao comparar com os dias atuais, o ex-ministro ressaltou a melhoria nos indicadores nutricionais: “Hoje nossos recrutas são jovens altos, com peso adequado, embora não tenham mais familiaridade com cavalos e a vida rural”.

Para ele, essa transformação se deve principalmente à maior oferta de proteínas, impulsionada pela produção nacional de soja, que serve de base para a alimentação de suínos e aves. “O porco e o frango alimentam a população. É a proteína do povo brasileiro”, pontuou.

Ele concluiu ressaltando que o Brasil tornou-se autossuficiente e um dos maiores exportadores de alimentos do mundo graças à combinação de ciência, capacitação profissional e recursos naturais abundantes.

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