Veterano de Guerra Americano é Preso por Engano em Operação contra Imigrantes nos EUA
Agentes de imigração dos Estados Unidos prenderam por engano um veterano de guerra americano durante uma operação em Nova Jersey, realizada como parte das ações de combate à imigração ilegal ordenadas pelo presidente Donald Trump. O homem, natural dos EUA e ex-combatente, foi detido junto com vários imigrantes indocumentados. Mesmo mostrando sua identificação militar, os policiais questionaram a autenticidade do documento, o que gerou indignação do prefeito de Newark, Ras Baraka, que denunciou o ocorrido.
O incidente aconteceu durante uma operação do ICE (Agência de Imigração e Alfândega) que visava capturar estrangeiros em situação irregular. O prefeito afirmou que vários cidadãos americanos foram detidos, não apenas imigrantes ilegais. A Casa Branca, por meio de um porta-voz do ICE, se defendeu dizendo que, durante essas operações, é comum que os agentes verifiquem a identidade de todos, incluindo cidadãos americanos.
Esse episódio ocorreu logo após a Casa Branca divulgar números das primeiras prisões realizadas no governo de Trump, com 538 pessoas presas, sendo muitas delas já condenadas por crimes. A administração também afirmou que já realizou centenas de deportações, mas não forneceu detalhes sobre para onde os deportados foram enviados.
Trump, nos primeiros dias de seu mandato, já havia assinado uma série de ordens executivas visando endurecer a política de imigração, como a ampliação da deportação expressa, que permite a deportação rápida de imigrantes sem a necessidade de uma audiência judicial. Além disso, ele decretou o fim da cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais nascidos nos EUA e suspendeu programas de entrada humanitária para estrangeiros.
Essas medidas refletem a promessa de Trump de combater a imigração ilegal e realizar a maior operação de deportação em massa da história dos Estados Unidos, focando em imigrantes com antecedentes criminais. O governo também implementou políticas que permitem prisões de imigrantes em locais como hospitais e escolas e retomou o programa “Fique no México”, que obriga solicitantes de asilo a aguardarem no México enquanto suas petições são analisadas.