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China pede diálogo após ataques houthis a porta-aviões dos EUA no Mar Vermelho

A China fez um apelo nesta segunda-feira (17) por um “diálogo” e a redução das tensões no Mar Vermelho, após os rebeldes houthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, reivindicarem dois ataques contra um porta-aviões americano em um período de 24 horas.

“A China se opõe a qualquer ação que agrave a situação no Mar Vermelho”, declarou Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, em coletiva de imprensa.

Mao enfatizou que a crise no Iêmen tem “causas complexas” e deve ser resolvida por meio do diálogo.

Ataques e resposta dos EUA

Os houthis alegaram que os ataques foram uma resposta aos bombardeios executados pelos Estados Unidos. O grupo afirmou ter disparado 18 mísseis e um drone contra o porta-aviões USS Harry Truman e seus navios de escolta, antes de lançar uma segunda ofensiva horas depois.

Em resposta, Washington prometeu continuar os bombardeios no Iêmen, caso os ataques contra a navegação no Mar Vermelho persistam. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que usará “força letal esmagadora” contra os rebeldes.

Desde o início da guerra em Gaza, os houthis intensificaram ataques contra navios e alvos ligados a Israel, alegando solidariedade aos palestinos. O grupo controla grande parte do Iêmen, país mais pobre da Península Arábica.

China busca proteção para comércio internacional

A China já havia se manifestado no ano passado contra o “assédio” a navios civis na região, uma rota essencial para seu comércio com a União Europeia. Pequim mantém uma posição cautelosa, evitando tomar partido no conflito, mas reforçando a necessidade de estabilidade na área.

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