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Ciro Gomes prestigia evento que sela federação entre União e PP e dispara críticas a Lula

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) marcou presença no evento que oficializou a criação da federação partidária União Progressista, formada pelo União Brasil e pelo Progressistas (PP). Durante o ato, Ciro afirmou que sua participação foi um gesto de “cortesia”, prática que, segundo ele, era comum antes do país ser tomado pelo “lulopetismo e pelo bolsonarismo”.

Críticas a Lula e defesa de ampla aliança

Em seu discurso, o ex-governador do Ceará defendeu a construção de uma frente política que una partidos da centro-esquerda à centro-direita como alternativa ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Precisamos encontrar um caminho para tirar o Brasil deste desastre”, declarou.

Ciro, que ainda integra o PDT, negocia sua saída da legenda e mantém diálogo com PSDB e União Brasil como possíveis novos destinos partidários. Ele afirmou que está em fase de “consulta às bases” antes de decidir.

Eleições de 2026 em pauta

O futuro político do ex-ministro segue indefinido, mas aliados defendem que ele entre novamente na disputa presidencial em 2026. Outra possibilidade em discussão é uma candidatura ao governo do Ceará, contra o atual governador Elmano de Freitas (PT).

O entorno de Ciro avalia que sua movimentação nacional pode preencher um vácuo da oposição enquanto governadores alinhados à direita aguardam a definição do apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ainda não oficializou seu candidato ao Planalto.

Acenos à direita

Nos últimos meses, Ciro também se aproximou de lideranças bolsonaristas no Ceará, dialogando com PL, União e PP. O gesto de prestigiar a federação União Progressista foi interpretado como mais um movimento de aproximação ao bloco de centro-direita, também cortejado por presidenciáveis como Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ronaldo Caiado (União).

União Progressista: maior força no Congresso

Com a formalização da federação, União e PP passam a atuar conjuntamente por ao menos quatro anos, formando a maior bancada no Congresso: 109 deputados federais e 15 senadores.

Embora integrem atualmente o governo Lula, com quatro ministérios, lideranças das duas legendas já indicam saída da base.
“Vamos desembarcar do governo o mais rápido possível”, afirmou o senador Ciro Nogueira, presidente do PP.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também usou o ato para reforçar seu afastamento do governo petista e prometeu, caso eleito presidente, anistiar Jair Bolsonaro.

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