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Cesta de Natal em Teresina representa 36% do salário mínimo; veja dicas para economizar

Em Teresina, o custo da tradicional cesta de Natal foi divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (Cepro), mostrando que ela representa cerca de 36% do salário mínimo, ou R$ 507. Segundo a pesquisa realizada em 30 estabelecimentos da cidade, o preço varia conforme a região, sendo a Zona Leste a mais cara para adquirir a cesta completa, enquanto a Zona Sudeste apresenta a opção mais econômica.

A cesta de Natal completa inclui uma variedade de itens, com carnes representando a maior parte do custo (36,32% do total), seguidas por alimentos (31,61%), bebidas (17,63%) e doces e sobremesas (14,44%). O item mais caro identificado foi o filé mignon, com preço médio de R$ 65/kg, enquanto o mais barato foi a gelatina, que custou R$ 2,80/25g.

A pesquisa também revelou que, para comprar a cesta completa, o trabalhador precisaria gastar aproximadamente 78 horas e 53 minutos de trabalho, o que equivale a cerca de 11 dias de trabalho, considerando uma jornada de 44 horas semanais.

Para quem busca uma opção mais acessível, a Cepro apresentou uma cesta reduzida, composta por 14 itens essenciais, com preço médio de R$ 172, o que corresponde a 12% do salário mínimo. Essa alternativa permite ao consumidor economizar, excluindo produtos mais caros como filé mignon, espumantes e panetones. Para custear essa cesta reduzida, o trabalhador precisaria dedicar cerca de 26 horas e 51 minutos de trabalho, ou pouco mais de 3 dias de trabalho.

A pesquisa destaca ainda as variações nos preços dos itens da cesta, com o arroz variando de R$ 5,80 a R$ 7,80, o azeite de oliva entre R$ 41,90 e R$ 55,50, e o chester custando de R$ 27,50 a R$ 42,10. Essas diferenças de preço entre as zonas da cidade refletem a diversidade de opções disponíveis e a variação de custos nos estabelecimentos.

Esse levantamento traz à tona as dificuldades que muitas famílias enfrentam para adquirir uma cesta de Natal completa e evidencia o impacto do preço dos alimentos na celebração dessa data, que é tradicionalmente marcada pelo consumo e pela convivência familiar.

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