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Aldo Rebelo critica influência internacional na política ambiental do Brasil e diz que governo fez acordo com potências ocidentais

Em entrevista recente, o ex-ministro e ex-deputado federal Aldo Rebelo afirmou que a nomeação de Marina Silva como ministra do Meio Ambiente não se deve ao peso político interno, mas à influência de interesses internacionais. Segundo ele, o partido da ministra “não tem um senador e conta apenas com um deputado federal”.

Aldo destacou que, embora o governo tenha contingenciado recursos de 37 ministérios, o Ministério do Meio Ambiente foi o único que escapou dos cortes. “A força política não vem do Congresso, não é uma força com raízes e bases nacionais, vem de fora: das embaixadas da Europa Ocidental, dos Estados Unidos e das organizações não governamentais financiadas por eles”, declarou.

O ex-ministro também afirmou que o governo atual não pode assumir uma visão estratégica soberana sobre a Amazônia, pois, segundo ele, firmou alianças com governos e partidos estrangeiros para viabilizar a eleição do presidente Lula. “O Partido Democrata pressionou, a França apoiou, a Alemanha apoiou, a Europa Ocidental e os Estados Unidos tinham uma candidatura, que era a do presidente Lula”, disse.

Aldo citou as visitas oficiais de autoridades estrangeiras ao Brasil, registradas na imprensa, como exemplo da pressão internacional sobre o país.

Por fim, ele afirmou que a Amazônia hoje convive com “três governos paralelos”: o governo oficial, o “estado paralelo” das ONGs financiadas do exterior e o “estado paralelo do crime organizado”.

As declarações de Aldo Rebelo reforçam o debate sobre a soberania nacional na gestão da Amazônia e a influência de atores internacionais na política ambiental brasileira.

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