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MPPI participa de eventos em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente em Teresina

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, o Ministério Público do Piauí (MPPI), por meio da promotora de Justiça Áurea Madruga, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caoma/MPPI), participou de dois importantes eventos realizados em Teresina.

Durante a manhã, a promotora esteve na Universidade Federal do Piauí (UFPI), onde participou de um debate sobre “Consumo Sustentável”. O encontro contou com a mediação da professora Mayra Fernandes, coordenadora de sustentabilidade ambiental da universidade, além da presença do analista do Ibama, Rômulo Soares Pedrosa Neto, e do professor Denis Barros, vice-coordenador do programa de mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFPI.

Áurea Madruga destacou que, embora a Política Nacional de Resíduos Sólidos esteja em vigor desde 2010, ainda há muitos desafios a serem enfrentados. “O MPPI tem atuado com o projeto Zero Lixões, por um Piauí mais limpo, que já trouxe avanços importantes. Mas não é possível falar em consumo consciente quando ainda convivemos com lixões a céu aberto, com resíduos como pneus, garrafas PET e plásticos que poluem o meio ambiente”, afirmou. Ela ressaltou ainda a importância da educação ambiental, afirmando que o conhecimento é a base da consciência ecológica.

Já no período da tarde, a promotora participou do laboratório “Protocolo Territorial em Áreas de Empreendimentos de Energia Renovável no Piauí”, que integrou a programação da Brazil Energy Conference, realizada no Centro de Convenções de Teresina. O evento reuniu representantes de diversos setores, como UESPI, UFPI, SEMARH, SEPLAN e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com o objetivo de discutir formas de integrar projetos de energia renovável aos territórios de forma sustentável e com respeito às comunidades locais.

Durante o debate, foram apresentados casos em que empreendimentos, como parques eólicos, causaram impactos negativos em comunidades. A promotora questionou as medidas de prevenção adotadas pelo Estado. “Já existe um mapeamento das áreas e das pessoas que serão atingidas? É realmente necessário o desmatamento dessas regiões?”, indagou.

Ela reforçou que é fundamental pensar na prevenção de danos socioambientais e garantir a recuperação das áreas impactadas, respeitando tanto as comunidades quanto a biodiversidade local.

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