Georgiano nega disputa por bases e defende “movimento de convergência” na Alepi
O deputado estadual Georgiano Neto (MDB) afirmou nesta terça-feira (3) que está realizando um “movimento de convergência” na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), após ser acusado de disputar bases eleitorais de colegas parlamentares, inclusive aliados do governador Rafael Fonteles.
Segundo Georgiano, ele não rejeita apoio político, mas tem orientado lideranças locais que o procuram a dialogarem com os deputados com quem já mantêm vínculos.
“Eu já estou há vários meses, pelo menos 60, 90 dias, com um movimento de convergência. Os líderes novos que têm nos procurado, eu busco explicar, não rejeitando um provável apoio, mas que o movimento é de convergência, que eles busquem entendimento com o parlamentar que já têm alguma relação atualmente”, declarou.
Foco em 2026
Georgiano também ressaltou que a base governista precisa estar unida em torno de um projeto político maior: a reeleição do presidente Lula, a manutenção do governador Rafael Fonteles no cargo e a eleição de dois senadores aliados, incluindo seu pai, o deputado federal Júlio César (PSD), como um dos nomes cotados.
“É natural que vamos superar esse momento de instabilidade. A base tem um projeto maior, que é a reeleição do presidente Lula, a reeleição do governador Rafael, eleger os dois senadores da base, eleger oito ou nove federais e eleger 26 ou 27 estaduais. Esse é o foco que nós temos que ter”, acrescentou.
Acusações de assédio político
As declarações de Georgiano são uma resposta às críticas feitas no fim de maio pelo deputado Fábio Novo (PT), que acusou o colega de “assediar bases eleitorais” tanto da oposição quanto da base governista.
“Eu mesmo tive bases que foram assediadas pelo deputado Georgiano e eu não vou mais aceitar esse tipo de comportamento”, afirmou Fábio Novo na ocasião.
Georgiano, por sua vez, evitou confronto direto e reforçou a necessidade de entendimento e unidade dentro da base aliada.