Suspeitos de homicídio são presos com armas e drogas na zona Norte de Teresina
Dois homens suspeitos de envolvimento em um homicídio ocorrido na última terça-feira (13) foram presos nesta quarta-feira (14) durante uma operação do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BP RONE), na zona Norte de Teresina. A ação integra as estratégias do Pacto pela Ordem, iniciativa do Comando Geral da Polícia Militar voltada ao combate à criminalidade em áreas de maior risco.
De acordo com o comandante do BP RONE, tenente-coronel Aldivan Nunes, os suspeitos foram localizados na região da Rua Padre Humberto, no bairro Santa Maria da Codipi, e levados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde estão sendo ouvidos pela delegada responsável pelo caso.
Durante a operação, a polícia apreendeu um revólver calibre .38, um revólver de fabricação caseira, um simulacro de pistola, entorpecentes, dinheiro em espécie e aparelhos celulares. O armamento foi localizado a partir de informações repassadas pelos próprios detidos.
“A informação é que esses indivíduos estavam envolvidos em um homicídio que ocorreu ontem. Eles indicaram onde as armas estavam escondidas, e nossa equipe conseguiu apreender um revólver calibre .38, que possivelmente será relacionado a outros crimes após análise da balística”, afirmou o comandante.
Apesar de negarem participação direta no assassinato, os suspeitos deram versões contraditórias, cada um tentando atribuir a culpa ao outro. Um deles já possui antecedentes criminais e é considerado de alta periculosidade.
O comandante Aldivan Nunes destacou que a responsabilidade agora é da Polícia Civil. “Nosso papel constitucional é realizar a prisão e apresentar à autoridade judiciária. Agora cabe ao DHPP, sob comando do delegado Barêtta, dar prosseguimento às investigações.”
Questionado sobre a possibilidade de ligação dos suspeitos com facções criminosas, o comandante afirmou que essa análise cabe à Polícia Civil, mas adiantou que há indícios a serem apurados.
Ele também ressaltou a importância da apreensão dos celulares. “Celulares são peças fundamentais nas investigações. Tudo que é apreendido é entregue à autoridade competente e, com autorização judicial, pode abrir novas linhas de investigação”, finalizou.
