10 cursos de graduação que podem desaparecer até 2030
Estudos apontam que, até 2030, vários cursos de graduação tradicionais podem deixar de existir ou passar por grandes transformações. A aceleração das mudanças tecnológicas e a evolução do mercado de trabalho estão moldando uma nova realidade para a educação superior, como revelou uma pesquisa realizada pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos do Ensino Superior, divulgada pela GloboNews em 2018.
A pesquisa identificou dez cursos que, segundo especialistas, podem desaparecer ou ser drasticamente modificados até a próxima década. Entre eles estão:
- Direito
- Administração
- Engenharia Civil
- Enfermagem
- Psicologia
- Ciências Contábeis
- Pedagogia
- Arquitetura e Urbanismo
- Fisioterapia
- Engenharia de Produção
Esse cenário está diretamente relacionado com a crescente automação e digitalização, que impactam significativamente a forma como trabalhamos. De acordo com o educador americano Jonathan Bergmann, “tudo o que se aprende na graduação hoje fica obsoleto em apenas dois anos”. Isso indica que a formação tradicional já não consegue acompanhar a velocidade das transformações no mercado de trabalho.
Outro estudo realizado pela Universidade de Oxford aponta que 47% dos empregos atuais podem ser substituídos por máquinas nos próximos anos. Além disso, o Fórum Econômico Mundial prevê que, em cinco anos, 35% das habilidades consideradas essenciais para o mercado de trabalho sofrerão mudanças profundas.
Além disso, grandes empresas de tecnologia como Facebook, Google e Apple já deixaram de exigir diplomas universitários para contratações, priorizando as habilidades práticas dos candidatos. Esse movimento reforça a ideia de que o modelo educacional atual precisa evoluir para atender às novas demandas do mercado.
A mudança na educação superior não se limita apenas ao desaparecimento de cursos. Ela envolve também a adaptação dos currículos para uma maior ênfase em habilidades digitais, criativas e de resolução de problemas, que são cada vez mais requisitadas pelos empregadores.
Portanto, a transformação que está ocorrendo na educação superior é inevitável. Para se manterem relevantes, as instituições de ensino precisarão repensar suas ofertas de cursos, acompanhando de perto as inovações tecnológicas e as novas necessidades do mercado de trabalho.