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Brasil fora do Mapa da Fome: Wellington Dias anuncia nova fase do Plano Brasil Sem Fome

O ministro Wellington Dias anunciou nesta quinta-feira (8), durante o programa Bom Dia, Ministro, uma nova etapa do Plano Brasil Sem Fome, após a confirmação de que o país saiu oficialmente do Mapa da Fome da ONU. O Brasil agora está entre as nações com menos de 2,5% da população em situação de fome grave ou subnutrição — uma meta alcançada antes do previsto.

Segundo Dias, o resultado é fruto da retomada e integração de políticas sociais e de combate à pobreza desde 2023, entre elas o fortalecimento do Cadastro Único e a reestruturação de programas como Bolsa Família, BPC, Farmácia Popular, Tarifa Social de Energia Elétrica, Pé-de-Meia e Minha Casa Minha Vida.

Em 2022, mais de 33 milhões de brasileiros enfrentavam insegurança alimentar grave. Em 2024, esse número caiu para 1,7% da população. Apesar disso, o ministro destacou que ainda existem cerca de 1,67 milhão de pessoas em situação de fome extrema, vivendo em condições difíceis, como nas ruas, em comunidades isoladas ou em regiões de vulnerabilidade extrema. Segundo ele, 700 mil já foram incluídas no CadÚnico até junho.

A nova fase do Brasil Sem Fome vai focar na inclusão produtiva e empreendedorismo, com iniciativas voltadas à geração de renda, como o Acredita no Primeiro Passo, que oferece capacitação, parcerias com o setor privado e microcrédito orientado para pequenos empreendedores de baixa renda.

Dias também comemorou os efeitos das políticas de valorização do salário mínimo e do crescimento econômico. Em julho, 1 milhão de famílias deixaram o Bolsa Família por aumento de renda. Ele destacou a Regra de Proteção, que garante 50% do benefício por mais tempo, mesmo após a superação da pobreza, e o Retorno Garantido, que permite o reingresso automático no programa em caso de perda de renda.

Outro avanço importante foi no emprego: 98,8% das 1,7 milhão de vagas com carteira assinada abertas em 2024 foram preenchidas por pessoas do CadÚnico, e 75,5% por beneficiários do Bolsa Família.

O ministro também anunciou a ampliação do Auxílio Gás, que deve alcançar até 20 milhões de famílias, com integração à tarifa social de energia e medidas para garantir que os mais pobres não comprometam sua alimentação com os custos de gás e luz.

Por fim, Dias ressaltou que a combinação entre políticas sociais e crescimento econômico está ajudando a transformar vidas. Segundo ele, a extrema pobreza caiu de 9% para 4%, e a pobreza geral de 36,7% para cerca de 20%.

“Queremos um Brasil entre as dez maiores economias do mundo, mas sem fome, sem pobreza e com uma classe média forte”, afirmou.

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